terça-feira, junho 29, 2010

Hotelaria, qualificação e segurança são os grandes desafios, apontam observadores do AM


O desafio foi lançado: encerrada a Copa da Fifa, no próximo dia 11, recai sobre o comitê organizador brasileiro a tarefa de preparar a Copa de 2014 sem as falhas detectadas no mundial realizado na África.
Investimentos a longo prazo em segurança pública e qualificação de mão-de-obra, são alguns dos pontos que devem ser acompanhados com atenção pelas cidades-sedes da próxima Copa no Brasil,segundo avaliação da comitiva do Amazonas convidada do Fifa Host-City Observers Programme, o programa de observadores voltada para os organizadores locais.
Para o secretário de estado de Planejamento e Desenvolvimento Marcelo Lima Filho, um dos membros da delegação amazonense na África, os R$ 100 milhões investidos pelos organizadores africanos se mostraram escassos para cobrir todas as cidades que sediavam o evento.
Acompanhado do comandante da Polícia Militar Dan Câmara, o secretário esteve nos centro de segurança de Ellis Park, onde seria rellizado o jogo do Brasil com o Chile. Nesse quesito, as diretrizes virão do governo federal, por intermédio da Secretaria Nacional de Segurança Pública. A cada estado caberá aumentar e melhor remunerar os efetivos, detacou o secretário.
Marcelo Lima Filho também constatou a deficiência na qualificação dos prestadores de serviços, apesar da boa vontade demonstrada por este. “Aí, mais uma vez o poder público é o ator principal. Há que se investir em qualificação de mão-de-obra nas mais diversas áreas, de policiais a guias turísticos, além de voluntários e profissionais de hotelaria, bares e restaurantes”, avaliou.
Para o secretário, o modelo mais apropriado para assegurar bons serviços seria a remuneração variável, atrelada ao desempenho, uma idéia a ser discutida.

HOTELARIA
 setor de hotelaria da África é outro case a ser estudado em profundidade, segundo o secretário de Planejamento. Com médias de ocupação que variavam de 40% a 65%, em cidades como Durban, as altas tarifa são apontadas como o principal fator para o esvaziamento das redess, na faixa de US$ 350 dólares, em hotéis de três estrelas.
Só havia lotação dos hotéis nas vésperas dos jogos, observu Marcelo Lima Filho.“Mais uma lição para o Brasil: criar condições para prolongar a permanência do turista e esperar que os empresários do setor não resolvam esfolá-lo vivo, em busca de ganho imediato”, alertou.
Também participaram da comitiva de observadores do Estado na África os secretários de Esportes Júlio Soares, e Oreni Braga e Nickolas Anjos, respectivamente presidente e diretor executivo da Amazonastur.
A agenda de trabalho da comitiva incluiu visitas a estádios, centros de treinamentos, centros de operações e seguranças, fan fests (centro de convivência para torcedores), nas cidades de as cidades Joanesburgo, Rustemburgo, Pretória e Durban, coletando informações sobre as ações dos organizadores africanos nas áreas de infraestrutura, turismo, hospitalidade, voluntariado, segurança e mobilidade urbana.

Fonte: http://www.manauscopa2014.com/site/noticia.php?cod=112

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